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    No Espaço Marítimo-Portuário a gestão integrada do Risco, Emergência, Contingência e Continuidade do Negócio, numa perspetiva abrangente, é crítica para assegurar o atingir de um efetivo estado de Segurança da Comunidade Portuária.

    O programa Fundo Azul, concretamente os apoios preconizados no edital 4/2017, visa o financiamento de projetos de formação, investimento e ações que visem melhorar a Segurança Marítima.

    Com o presente projeto de Segurança da Cadeia de Abastecimento do Espaço Marítimo-Portuário (GISAMP), pretende-se operacionalizar uma Estratégia de Eficiência Coletiva que considere o Processo Marítimo-Portuário (imagem anexa) na sua perspetiva mais abrangente, considerando as camadas Estratégica ou de Gestão (Administrações e Autoridades), Operacional (Instalações Portuárias) e de Suporte (fluxos e apoio), desenvolvendo as seguintes ações:

    Diagnóstico de Situação;

    Formação e desenvolvimento de competências segundo o modelo dual;

    Ações de Consultoria e Assistência Técnica visando assegurar a implementação de um Sistema de Gestão suportado na ISO 28000 - Supply Chain Security Management, passível de Certificação Internacional.

    Considerando a realidade Marítimo-Portuária, serão ainda considerados os referenciais ISO 27001 e ISO 20858, respeitantes, respetivamente, à Segurança da Informação e à Planificação da Segurança das infraestruturas portuárias, considerando que este último referencial facilita a implementação das boas práticas para uma gestão mais eficiente dos requisitos do código ISPS.

    O valor da despesa total elegível aprovada a realizar pelos parceiros do projeto ascende a 261 mil euros, beneficiando de um financiamento aprovado do Fundo Azul de 200 mil euros, correspondente a uma taxa média de financiamento de 77%.

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    1. Descrição e objetivos

    O Projeto CoLogistics ou Projeto de Estrutura de Colaboração Logística na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, promove a colaboração transfronteiriça na área dos transportes e da logística.

    O objetivo geral do projeto é promover a internacionalização e aumentar a presença estrangeira do tecido produtivo da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal através da promoção da atividade logística e da promoção das suas capacidades organizacionais e tecnológicas.

    O CoLogistics busca fortalecer a função logística como um todo, a fim de:

    Desenvolver o setor da logística como um setor com capacidade para dinamizar a atividade económica e o emprego;

    Ajudar o tecido produtivo a enfrentar com sucesso a internacionalização das suas cadeias de abastecimento e o seu acesso a mercados externos, transformando as exigências do mercado em oportunidades e melhorando as exportações.

     

    2. Parceiros

    AEP - Associação Empresarial de Portugal

    Câmara Municipal de Famalicão

    CEP - Confederación de Empresarios de Pontevedra

    Xunta de Galicia (através do IGAPE e da Dirección Xeral de Movilidade)

    Porto de Vigo

    APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo

     

    3. Período de execução

    De julho de 2019 a junho de 2022.

     

    4. Atividades

    ATIVIDADE 1 – Informação e Análise das Necessidades e Oportunidades Logísticas na Eurorregião

    Análise do desempenho da função logística na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, estudando quem são os agentes-chave, quais são as oportunidades globais que os setores industrial e logístico enfrentam, assim como o estado da conectividade externa da Eurorregião e as possibilidades de melhoria;

    ATIVIDADE 2 – Reforço da Competitividade Logística da Eurorregião

    Conjunto de ações que permitam melhorar a competitividade do setor logístico na Eurorregião, desenvolvendo tanto o próprio setor como os setores industriais em que a logística é um fator relevante na sua competitividade, tanto nas suas cadeias de abastecimento como na exportação dos seus produtos;

    ATIVIDADE 3 – Inovação Tecnológica e Não Tecnológica em Setores Industriais e Logísticos

    Dada a elevada e crescente percentagem que os custos logísticos representam nas empresas industriais, é necessário favorecer a introdução de tecnologia que permita esta redução de custos, mas também a melhoria do desempenho em fatores de competitividade como a redução do impacto ambiental ou a melhoria dos prazos de entrega.

    ATIVIDADE 4 – Estruturas Conjuntas para a Colaboração Logística

    Promover a melhoria da colaboração na área logística, a fim de planificar e desenvolver programas e ações conjuntas entre os diferentes níveis da função logística que reduzem a melhoria do posicionamento e do desempenho da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal como ponto relevante nos mapas logísticos globais.

     

    Saiba mais em cologistics-project

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    Designação da operação: POCI-04-2655-FC-000013 - Porto de Leixões – Prolongamento do quebra-mar, no âmbito do novo terminal de contentores.

    Entidade beneficiária: APDL- ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A.

    Tipo de projeto: Infraestruturas Portuárias

    Período de execução: Início do Projeto: 01/01/2017 / Fim do Projeto: 31/12/2023

    Custo total do investimento: 60.442.913,00 €

    Financiamento aprovado: (Fundo de Coesão) 31.143.127,96 €

     

     

    Descrição da Operação

    A Operação Porto de Leixões prolongamento do quebramar, no âmbito do novo terminal de contentores, consiste no prolongamento do quebramar em 300 metros, com alteração da sua inclinação e insere-se no Projeto Global relativo à construção de um novo terminal de contentores no porto de Leixões, que, com fundos a -14,8 metros, permitirá a receção de navios de até 6 000 TEU (cerca de 280 metros de comprimento, 40 metros de boca e 13,8 metros de calado).

    Objetivos

    Responder à evolução crescente das dimensões dos navios porta-contentores, criando condições para a sua receção no porto de Leixões, favorecendo assim o crescimento do tráfego comercial no porto de Leixões e tornando mais competitivas as cadeias logísticas de importação/exportação que lhe estão associadas (especialmente no Norte de Portugal), que têm em Leixões uma porta de acesso (tanto de entrada como de saída) privilegiada;

    Dotar o porto de melhores condições de segurança para a entrada, manobra e acostagem dos navios;

    Contribuir para a redução do estrangulamento atual do porto de Leixões em carga contentorizada, potenciando assim a captação de tráfego de contentores;

    Incrementar a intermodalidade, através da criação ou do reforço de ligações que permitirão aumentar a conectividade de Leixões com outros portos, com a plataforma logística do porto de Leixões, com a plataforma logística de Salamanca e com outras plataformas existentes no hinterland do porto de Leixões e com parques industriais existentes nas regiões norte e centro do país;

    Fomentar a transferência modal, obviando a utilização do modo rodoviário (que, comparativamente com o modo marítimo, tem um custo unitário superior e maior impacto negativo do ponto de vista ambiental e da sinistralidade), necessária quando o tráfego é desviado para outros portos, com capacidade para receber navios de maior dimensão; e

    Potenciar a entrada em novos mercados, essencialmente através de sinergias com a plataforma logística do porto de Leixões e outras decorrentes de protocolos com outras plataformas logísticas e parques industriais.

  • Designação da Operação: POCI- 01-0247- FEDER-039890 - Porto de Leixões – GIIP.: Gestão Inteligente de Infraestruturas Portuárias

    Entidade beneficiária: 3MAPS – Sistemas de Gestão, Lda. / APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. / Universidade do Minho / LNEC – Laboratório Nacional de Engenhara Civil

    Prioridade de investimento do POCI PI 1.2 - Promover o investimento das empresas em I&I

    Tipo de projeto: Atividades de I&D Empresarial em co promoção

    Período de execução: Início do Projeto: 01/06/2020 / Fim do Projeto: 30/06/2023

    Custo total do investimento: 785.429,02 €

    Financiamento aprovado: 545.761,21€

     

     

    Descrição da Operação

    Foi definida como área piloto as estruturas dos cais das docas n.º 2 e n.º 4 norte do porto de Leixões.

    O desenvolvimento da solução GIIP envolverá três níveis conceptuais:

    Nível 1 – desenvolvimento de modelos de previsão da degradação de ativos portuários;

    Nível 2 – desenvolvimento de uma ferramenta de definição de cenários de intervenção, por ativo, tendo em consideração as tipologias de intervenção em causa, a relação custo/benefício e aspetos de caráter ambiental;

    Nível 3 – desenvolvimento de uma plataforma modular que permita priorizar necessidades de intervenção de uma forma integrada e otimizada.

     

    Objetivos

    Criação de um sistema de gestão inteligente de infraestruturas portuárias o qual consiste no desenvolvimento de uma solução baseada numa plataforma modular de apoio à tomada de decisão relativamente à gestão integrada de ativos portuários, assente na aplicação de modelos/algoritmos avançados de análise e previsão da degradação estrutural e funcional de ativos e na consideração de critérios de natureza técnica, económica e ambiental.

     

     

  • Designação da Operação: BugWright2 - Autonomous Robotic Inspection and Maintenance on Ship Hulls and Storage Tanks

    Entidade beneficiária: 

    CENTRE NATIONAL DE LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE (França)
    CENTRE TECHNIQUE DES INDUSTRIES MECANIQUES (França)
    UNIVERSIDADE DO PORTO – FACULDADE DE ENGENHARIA (Portugal)
    UNIVERSITAT DE LES ILLES BALEARS (Espanha)
    L'INSTITUT NATIONAL DES SCIENCES APPLIQUEES DE LYON (França)
    RHEINISCH-WESTFAELISCHE TECHNISCHE HOCHSCHULE AACHEN (Alemanha)
    UNIVERSITAET KLAGENFURT (Austria)
    NORGES TEKNISK-NATURVITENSKAPELIGE UNIVERSITET NTNU (Noruega)
    UNIVERSITAT TRIER (Alemanha)
    WORLD MARITIME UNIVERSITY (Suecia)
    LAKESIDE LABS GMBH (Austria)
    ROBOPLANET (França)
    BLUEYE ROBOTICS AS(Noruega)
    RINA SERVICES SPA (Itália)
    GLAFCOS MARINE EPE (Grécia)
    ADMINISTRACAO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXOES, VIANA CASTELO (Portugal)
    ARSENAL DO ALFEITE SA (Portugal)
    TRONDHEIM HAVN IKS (Noruega)
    IN EXTENSO INNOVATION CROISSANCE (França)
    DANAOS SHIPPING COMPANY LIMITED (Chipre)
    STAR BULK SHIPMANAGEMENT CO. (CYPRUS) LTD (Chipre)

    Número do projeto: Grant Agreement nº 871260

    Período de execução: Início do Projeto: 01/01/2020 / Fim do Projeto: 31/03/2024

    Custo total do investimento: 9 952.745,63 €

    Financiamento aprovado: 8 999.807,50€

     

     

    Descrição da Operação

    O projeto BugWright2 visa desenvolver um sistema de inspeção de cascos de navios, com base em veículos não tripulados. Mais especificamente, as inspeções serão feitas por veículos que se deslocam sobre o casco, sendo complementadas com observações feitas por outro tipo de veículos. O processo será não intrusivo e visa manter uma logística simplificada

     

    Objetivos

    Efetuar a limpeza e inspeção dos cascos dos navios enquanto é efetuada a carga ou descarga de mercadorias.

    Equipas de robôs inspecionam e/ou limpam o casco.

    A solidez estrutural do navio é verificada no mínimo de tempo de inatividade.

    Cascos de navios mais limpos resultam numa redução de 5% a 10% (30% em casos extremos) no consumo de combustível, resultando num impacto óbvio na competitividade dos transportes e no ambiente.

    Embora os navios sejam os alvos da aplicação, a tecnologia BUGWRIGHT2 pode ser facilmente adaptada a diferentes estruturas montadas em placas de metal e, em particular, a tanques de armazenamento, nosso domínio de aplicação secundário.

     

    Site: www.bugwright2.eu

Acessibilidades Marítimas - 2017-PT-TM-0134-W - CEF

Douro RIS (2015-PT-TM-0205-W) CEF

Douro SSA (2015-PT-TM-0319-S) CEF

Douro's Inland Waterway 2020 - Phase I (2014-PT-TA-0439-S) CEF

EALING ( 2019-EU-TM-0234-S) CEF

e-IMPACT (2014-EU-TM-0686-S) CEF

PICASSO (2015-EU-TM-0108-S) CEF

Plataforma Logística Multimodal do Porto de Leixões

ATLANTIS - Atlantic Interoperable Services

Ambiente & Segurança

Porto de Leixões - um parceiro líder em novas soluções TIC

Investimentos Comparticipados

  • No período de programação 2007-2013, a Autoridade Portuária do Porto de Leixões através do projeto Integração do Porto de Leixões nas Autoestradas do Mar (1ª e 2ª fases) teve como objetivo preparar o porto de Leixões para o cumprimento dos requisitos de qualidade superior exigidos no âmbito dos serviços de Transporte Marítimo de Curta Distância, das Autoestradas do Mar e dos portos incluídos na Rede Core das RTE-T (de que o Porto de Leixões faz parte), os quais se colocam a diferentes níveis:

    Performance dos Serviços Portuários

    Serviços de Valor Acrescentado

    Acessibilidades Marítimas e Terrestres

    Facilidades dos Terminais Dedicados

    Sistemas de Informação

    Celeridade dos Processos

    Certificação

    Segurança da Cadeia Logística

     

    A primeira fase da Integração do Porto de Leixões nas Autoestradas do Mar, com valor de investimento global de 15,6 milhões de euros, um valor de investimento elegível 7,6 milhões de euros e uma comparticipação comunitária do POVT de 4,7 milhões de euros já foi concluída e compreendeu as seguintes intervenções:

    Acessibilidade Rodoviária ao Pólo 1 da Plataforma Logística de Leixões

    Ampliação, em cerca de 5 ha, do Terrapleno do Terminal Multiusos do Porto de Leixões

    Investimentos na Segurança (Disponibilidade) dos Sistemas de Informação e Desenvolvimento de Interfaces do Portal Interno com as Aplicações de Suporte ao Negócio

    Investimento na Conceção, Planeamento e Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade do Processo Navio, que conduziu à respetiva Certificação

    Investimentos na Segurança Marítima e Portuária

     

    Acesso ao Pólo 1 da Plataforma Logística / Terrapleno do Terminal Multiusos

    A segunda fase da Integração do Porto de Leixões nas Autoestradas do Mar, com valor de investimento global de 20 milhões de euros, um valor de investimento elegível 16,1 milhões de euros e uma comparticipação comunitária aprovada do POVT de 8,6 milhões de euros está em curso e compreende as seguintes intervenções:

    Acessibilidade Rodoviária ao Pólo 2 da Plataforma Logística de Leixões

    Equipamentos que permitem melhorar as condições de operação e de segurança do porto, atendendo ao aumento da dimensão dos navios que escalam Leixões, nomeadamente os dois novos Rebocadores (Nereu e Aquiles), com uma capacidade de tração de 60 toneladas, a Lancha de Pilotos, os novos Sistemas de Ajuda à Navegação e as novas Defensas

    Investimentos no aumento da segurança do porto, na perspetiva "security", através do investimento no Controlo de Acessos e Videovigilância

    Desenvolvimento da Integração do PIPE (JUP2), do Centro de Serviços e do Sistema de Informação Geográfica (SIG)

    Novos Servidores e Sistemas de Storage

     

    Acesso ao Pólo 2 da Plataforma Logística / Novos Rebocadores

  • O Novo Terminal de Cruzeiros no Molhe Sul do Porto de Leixões apresenta-se como um investimento fundamental para a criação das condições para o desenvolvimento do Turismo de Cruzeiros na Região Norte de Portugal.

    O Turismo de Cruzeiros é o subsector do Turismo que apresenta as maiores taxas de crescimento à escala mundial, permitindo a promoção das particulares potencialidades turísticas da Região Norte de Portugal e a melhoria da integração do Porto de Leixões na envolvente urbana.

    Este investimento é fundamental para a captação de uma parte importante dos novos navios de cruzeiros, de maiores dimensões, que não podiam demandar Leixões e que agora encontrarão no porto de Leixões um porto com boas "facilities" e boas condições de segurança.

    O novo Terminal contempla um novo cais de acostagem para navios cruzeiros até 300 metros de comprimento (já concluído), uma estação de passageiros, um porto de recreio para 170 lugares, um cais dedicado à navegação fluvio-marítima e o Centro de Ciência e Tecnologias do Mar, da Universidade do Porto.

     

    Este investimento, com um Valor de Investimento Elegível de 49,7 milhões de euros e uma Comparticipação Comunitária do ON2 (Programa Operacional da Região Norte) de 25,5 milhões de euros, está a ser desenvolvido através das duas seguintes obras principais:

    As Obras Marítimas, concluídas em março de 2011, que compreendem a frente-cais, a bacia de rotação e de manobra, o terrapleno para o edifício, o porto de recreio (pontões flutuantes) e o reperfilamento do talude interior do molhe sul;

    O Edifício do Terminal, projeto de elevado valor arquitetónico e inovadora multifuncionalidade que, para além da Estação de Passageiros, também acolherá o Centro de Ciência e Tecnologias do Mar, da Universidade do Porto, no âmbito da criação do Parque de Ciência e Tecnologias do Mar, encontra-se em curso.

     

    A criação do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar nos espaços do Porto de Leixões resulta do Acordo de Cooperação estabelecido em 19 de fevereiro de 2009 entre a APDL, a Câmara Municipal de Matosinhos e a Universidade do Porto

    A componente de Investigação & Desenvolvimento será desenvolvida pela Universidade do Porto no Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, conforme esquema a seguir apresentado. O piso -1 (cave) compreende um biotério (viveiro de organismos marinhos) e o piso 2 compreende os laboratórios de investigação e os gabinetes dos investigadores destinados à produção científica. O piso 3 abriga a área de exposição para a divulgação científica.

  • Em complemento da entrada em produção do Novo Terminal de Cruzeiros no Molhe Sul do Porto de Leixões, investimento fundamental para a criação das condições para o desenvolvimento do Turismo de Cruzeiros na Região Norte de Portugal, foi necessário investir na preparação da Região para melhor receber os Turistas dos Navios de Cruzeiros e investir na promoção das particulares potencialidades turísticas da Região Norte de Portugal junto dos centros emissores dos Turistas de Cruzeiros e junto das Companhias de Navegação de Cruzeiros.

    Este investimento é particularmente relevante para potenciar este negócio do Turismo de Cruzeiros e maximizar os impactos indiretos positivos deste negócio no desenvolvimento da economia da Região. A cadeia de valor deste segmento de mercado é complexa, envolvendo um conjunto muito diverso de entidades que importa organizar e integrar.

     

    As principais ações desenvolvidas no âmbito do projeto Promoção e Capacitação da Região Norte para o Turismo de Cruzeiros, com um Valor de Investimento elegível próximo de 100 mil euros e uma taxa de comparticipação comunitária do ON2 (Programa Operacional da Região Norte) de 70% foram as seguintes:

    • Organização da Conferência "O Novo Terminal de Cruzeiros – Que Perspetivas para o Turismo" destinada a sensibilizar os diferentes agentes para as especificidades do Turismo de Cruzeiros e para os Fatores Críticos de Sucesso na Oferta Turística e Organização dos Serviços dos Atores envolvidos;
    • Identificação, preparação e apresentação de programas para os Turistas de Cruzeiros, junto de diferentes Atores do Negócio (incluindo Fam Trip com Shore Excursion Manager) e em Brochura Promocional, consubstanciados em diferentes itinerários e respetivos tempos de duração, suscetíveis de integrarem um conjunto alargado de opções de excursões comercializáveis durante a escala de um Navio Cruzeiro, organizados em Fichas de Produtos /Tours

  • O porto de Leixões investiu na preparação de uma Conferência Internacional dividida em quatro Seminários subordinados ao tema O Porto de Leixões e o Mercado Global – 4 Eventos – 4 Mercados – 1 Solução Logística, tendo em vista proporcionar a um público-alvo específico, um fórum de discussão e de aproximação de parceiros relevantes de mercados que se vêm revelando de grande dinamismo económico.

    Os mercados alvo selecionados foram o Magrebe, a Comunidade Económica dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), o Báltico e o Brasil. Cada Seminário, dedicado a cada um dos mercados, procura a presença de parceiros relevantes, seja na área do negócio portuário e do transporte marítimo, seja no mundo empresarial, objetivando a intensificação das relações comerciais entre a Região Norte de Portugal com aqueles espaços.

    A participação alargada e abrangente, com a presença de empresários dos mercados alvo e a presença de um conjunto significativo de empresários portugueses, favorece a troca de informação, know-how e oportunidades de negócio entre os participantes, o crescimento do mercado, o lançamento de novas linhas e a divulgação e oferta de novas soluções logísticas mais atrativas para as empresas dos mercados alvo.

    Os Seminários concretizados (relativos ao mercado dos países do Magrebe, dos PALOP e dos países do Báltico), os quais foram preparados com a participação da Comunidade Portuária de Leixões, nomeadamente os Concessionários TCL – Terminal de Contentores de Leixões, S.A. e TCGL – Terminal de Carga Geral e de Granéis de Leixões, S.A., tiveram contributo positivo, verificando-se o crescimento das exportações portuguesas através do porto de Leixões para esses mercados, para além da intensificação de outras iniciativas de cooperação e troca de experiências já existentes essencialmente com os PALOP.

     

    Os Seminários desenvolvidos no período de elegibilidade da candidatura do projeto O Porto de Leixões e o Mercado Global, com um Valor de Investimento Elegível próximo de 78 mil euros e uma Taxa de Comparticipação Comunitária do ON2 (Programa Operacional da Região Norte) de 70% foram os seguintes:

    Seminário orientado para a Comunidade Económica PALOP, ocorrido em 17 e 18 de junho de 2010;

    Seminário relativo ao Báltico: Oportunidades e Desafios de um Mercado Dinâmico, ocorrido em 21 e 22 de fevereiro de 2013.

  • Atendendo às políticas comunitárias ao nível da segurança da cadeia logística de abastecimento do transporte marítimo, do fornecedor ao consumidor, sendo de destacar a COM (2003) 229 final de 02/05/2003, relativa ao reforço da segurança dos navios e instalações portuárias, torna-se urgente e crítico melhorar as condições de segurança do porto de Leixões.

    Este projeto de investimento candidatado ao POAT - Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes, visa:

    • Contribuir para a melhoria das condições de segurança da navegação;
    • Salvaguarda da vida humana no mar;
    • Controlar eventuais incêndios em navios, em áreas portuárias e em edifícios, incluindo as vertentes de atuação ao nível dos sistemas de informação e telecomunicações de Leixões;
    • Controlar eventuais derrames de hidrocarbonetos;
    • Melhorar as condições de segurança das manobras de acostagem dos navios;
    • Melhorar as condições de segurança dos navios de passageiros que demandam Leixões;
    • Contribuir para a melhoria das condições de segurança nas áreas portuárias, evitando acidentes motivados por excesso de
    • velocidade dentro dos espaços portuários ou motivados por deficientes condições de gestão de energia e de iluminação;
    • Melhorar as condições de comunicação e de alarme em situações de risco ou de acidente.

    O investimento no valor total de cerca de 2 milhões de euros, com uma taxa de comparticipação comunitária de 51%, apresenta-se com várias componentes, nomeadamente:

     

    1 - Segurança Marítima

    • Sistemas de Ajuda à Navegação, equipados com luzes e situados em terra, de acordo com as normas estabelecidas pela AISM – Associação Internacional de Segurança Marítima, tais como farolins para o Molhe Norte e o Molhe Sul do Porto de Leixões, sinalização luminosa no Castelo do Queijo, para identificação de local de aproximação ao Porto de Leixões, Racon junto ao Farolim do Quebra-Mar, o qual atribui ao farol sinal de rádio, útil nas situações de nevoeiro, entre outros;
    • Aquisição de Equipamento AIS – Automatic Identification System, que consiste num equipamento que transmite e recebe, via rádio, informação relevante de segurança marítima, permitindo a cada navio receber de forma rápida e precisa informação sobre todos os navios também equipados com AIS;
    • Recetor DSC (Chamada Seletiva Digital), que se consubstancia num canal destinado às comunicações de socorro, urgência, segurança e chamada seletiva;
    • PPCA Digital RDIS (central telefónica), no âmbito do qual, através de SMS (mensagens), se convocam tripulações e pessoal técnico de pilotagem, com retorno de informação de boa receção;
    • Aquisição de defensas.


    2 - Segurança Portuária

    • Equipamento de Combate a Incêndios Área Portuária;
    • Proteção de Edifícios Contra Incêndios;
    • Sistema de Controlo de Velocidade por Radar;
    • Redes Elétricas e Iluminações.
  • A APDL pretende sedimentar a imagem do porto de Leixões como um porto, para além de competitivo e económico, seguro e ecológico.

    Neste momento, para além dos estudos de impacte ambiental associados ao ordenamento portuário e aos novos investimentos de carácter infraestrutural e dos investimentos em curso na área da segurança tendentes à minimização dos riscos de acidente, está a adotar-se medidas para:

    • Análise dos dragados, parcialmente aproveitados na alimentação artificial das praias;
    • Restringir a poluição atmosférica, ao nível das poeiras e ruído;
    • Otimizar a gestão dos resíduos;
    • Criar áreas de qualidade.

    Este investimento, que totaliza cerca de 1,6 milhões de euros, está a ser comparticipado pelo POAT - Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes, com uma taxa de comparticipação de 35% e visa, essencialmente:

    • Implementação de sistema de monitorização da qualidade ambiental no porto de Leixões;
    • Monitorização dos dragados de acordo com as diretrizes do Despacho Conjunto dos Ministérios do Ambiente e Recursos Naturais e do Mar de 04/04/1995 e do Despacho nº. 7 da Secretaria de Estado da Administração Marítima e Portuária de 11/10/2001;
    • Monitorização da qualidade do ar nas zonas mais sensíveis do porto de Leixões, nomeadamente no Cais da Sucata e nos cais das Docas 2 e 4 Norte, onde se movimentam cereais e derivados e pedras;
    • Monitorização do ruído em toda a área envolvente do porto de Leixões;
      Adoção de medidas mitigadoras dos impactes ambientais do processo da atividade portuária;
    • Melhoria da gestão dos resíduos sólidos no porto de Leixões;
    • Promoção de áreas de maior qualidade ambiental.
  • Na conjuntura atual de crescente concentração das atividades de transporte, acompanhada de altos níveis de rapidez, fiabilidade e economia de custos de transporte torna-se importante garantir o reposicionamento do Porto de Leixões na nova envolvente competitiva, mesmo na perspectiva da segurança.

    As condições de segurança marítima e portuária são um fator de grande relevância na atividade atual dos portos, não só por razões que têm a ver com o seu desempenho ambiental, mas também pelas razões de segurança no transporte e integridade das mercadorias, fator esse com uma importância crescente, em face dos recentes atentados terroristas. A existência de boas condições de segurança é condição de acesso a mercados e de integração nas cadeias de transporte e consequentemente um fator de competitividade no futuro.

    No âmbito desta candidatura incluímos as componentes de investimento em desenvolvimento pela APDL na área da segurança mais conectadas com a vertente "security", ainda que as duas vertentes da segurança ("safety" e "security") muitas vezes se interrelacionem e estejam ambas presentes numa dada intervenção de investimento.

     

    Centro de Coordenação e Segurança e respectivo Equipamento de Instrumentação Interna

    Este investimento na criação de um Centro de Coordenação e Segurança no Porto de Leixões, com um valor global esperado ligeiramente superior a um milhão de euros, objetiva a melhoria das condições de segurança marítima e portuária, tanto nas perspectivas "security" como "safety", e permitirá melhorar significativamente a qualidade da gestão operacional e do porto de Leixões.

    Este centro de coordenação e segurança localizar-se-á nas atuais instalações dos Serviços da DOPS – Direção de Operações Portuárias e Segurança e prevê a especialização espacial das diferentes funções de segurança marítima e portuária, com as seguintes três áreas de intervenção interligadas que se podem transformar, em situação de resoluções de crises, num "open space" interativo:

     

    A Central de Segurança, na qual se fará:

    • a gestão do display dos CCTV em vídeo hall;
    • o processamento de imagem para a deteção assistida de incidentes, para o acompanhamento das filmagens das câmaras de televisão espalhadas pelo porto;
    • o display e tratamento de alarmes sobre o Sistema de Informação Geográfica;
    • a revisão dos procedimentos do Plano Global de Segurança, de acordo com as orientações do Código Internacional de Segurança dos Navios e das Instalações Portuárias (Código ISPS – International Ship and Port Facility Security).

     

    O CCN – Centro de Coordenação de Navios, onde se desenvolve:

    • o planeamento e a monitorização de todos os processos associados aos navios com recurso a vídeo hall para display das imagens de:
    • televisão para o acompanhamento das operações de entrada e saída de navios, atracação e desatracação de navios, mergulho, ...
    • representação gráfica do porto de Leixões com o planeamento das operações
    • quaisquer écrans do Sistema Gestão Comercial Portuária, que suporta e integra todos os fluxos de informação gerados pelo negócio;
    • a resolução de todas as eventuais disfunções operacionais

     

    O CAP – Controle da Atividade Portuária, onde se desenvolve:

    • o planeamento e a monitorização de todos os processos associados às mercadorias, com recurso a vídeo hall para display de imagens de televisão para o acompanhamento das entradas e saídas de mercadorias do porto, das operações de embarque e de desembarque de mercadorias dos navios, armazenagem, etc.; e de quaisquer écrans do Sistema Gestão Comercial Portuária, que suporta e integra todos os fluxos de informação gerados pelo negócio;
    • o controle da movimentação de mercadorias, no âmbito do Service Desk;
    • a resolução de todas as eventuais disfunções operacionais.

     

    Sistema de Informação Geográfica

    Os objetivos prioritários deste sistema são:

    • Gerir a área geográfica do Porto de Leixões no sentido de otimizar a utilização do espaço e minimizar os riscos e consequências de qualquer incidente/acidente que ocorra na área do porto (designadamente em termos de localização de infraestruturas, armazenagem de mercadorias, em particular as mercadorias consideradas perigosas, e planos de evacuação);
    • Gerir as componentes de arquiteturas físicas e infraestrutura dos SI/TI, nomeadamente traçados físicos de cablagens (dados, voz, eletricidade,...), de saneamento e de eletricidade;
    • Gerir a implementação de equipamentos, nomeadamente os de suporte à segurança, como extintores;
    • Integrar os Planos de Segurança e Ambiente.

    Este sistema será composto por layers gráficos do porto de Leixões, organizados tematicamente por camadas (localização dos extintores, edifícios, áreas de armazenagem, rede elétrica, rede de fibra ótica,...) e tipologias. Compreende software de ligação à Oracle, fichas de caracterização automaticamente atualizáveis e funções de inquérito de dados sobre o sistema.

     

    Melhoria da Instrumentação Externa de Segurança

    Objetivando a melhoria das condições de segurança portuária, a APDL tem em curso as seguintes componentes de investimento:

    • Ampliação do Circuito Fechado de Televisão, com um valor esperado de 300 mil Euros, o qual visa dotar o porto de Leixões de mais câmaras de televisão, as quais no seu conjunto permitirão filmar permanentemente tudo o que se passa dentro do porto de Leixões e nas suas imediações. Objetiva-se, no âmbito deste projeto, estender este circuito ao Molhe Sul, ao espaço junto à Silopor, à Estação de Passageiros e ao posto de abastecimento de combustível.
    • Controle de Acesso a Ligeiros, com um valor estimado de 225 mil Euros, que compreende todo o sistema de gestão de atribuição de cartões e de registo e integração de dados associados a entradas e saídas de pessoas e veículos do porto de Leixões.
    • Sistema de Controle do Parque de Estacionamento da APDL, com um valor de cerca 40 mil euros, através do qual se concretiza a gestão de cartões de livre acesso ao parque e o registo e integração dos dados relativos a entradas e saídas do parque.
    • Instalações para o SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Postos de Controle de Passageiros, com um valor global esperado de cerca de 582 mil euros, as quais permitirão melhorar as condições de cumprimento das exigências comunitárias, nomeadamente ao nível do Código Internacional de Segurança dos Navios e das Instalações Portuárias (Código ISPS – International Ship and Port Facility Security). Estas instalações localizar-se-ão em parte do Armazém 1, junto à Estação de Passageiros do Porto de Leixões, geram a necessidade de reinstalar o Posto de Transformação nº. 18 e serão dotadas de equipamento para inspeção de bagagens, pórtico de deteção de metais e sistema de deteção de intrusão.

     

    Monitorização da Atividade Portuária e Sistema de Helpdesk

    Esta área de atuação também é particularmente importante na perspetiva da segurança, nas vertentes "safety" e "security", e na perspetiva operacional.

    Entre as respectivas componentes destacam-se:

    • O Controle dos Processos Operacionais, no âmbito do qual, algumas tarefas serão automatizadas e outras gerarão avisos automáticos para outros serviços/postos de trabalho (tanto internos, ao nível da APDL, como externos, ao nível das diferentes entidades públicas e privadas que interagem no porto de Leixões), bem como se redesenham os diferentes processos operacionais e seus alertas de emergência.
    • A Monitorização da Atividade do CAP (Serviço de Controle da Atividade Portuária), a qual permitirá medir o tempo de resposta para o desempenho das diferentes tarefas, sobretudo das mais sensíveis, ao nível da gestão da informação relacionada com os navios e cargas que passam por Leixões, com particular destaque para as mercadorias perigosas.
    • O Sistema de Helpdesk do negócio, que visa disponibilizar informação on-line sobre procedimentos a seguir nas diversas fases operacionais do negócio e na resolução das diversas possíveis situações.

     

    Este investimento, que totaliza cerca de 3 milhões de euros, deverá ser comparticipado pelo POAT -Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes, com uma taxa de comparticipação estimada de 51%, e tem como principais objetivos, os seguintes:

    • Assegurar a Proteção da Cadeia Logística das Mercadorias que passam por Leixões (Supply Chain Security);
    • Prover a Segurança dos Navios, Cargas e Pessoas nas áreas Portuárias;
    • Garantir o Tratamento Especial de Segurança para as Mercadorias Perigosas e Mercadorias de Alto Valor Acrescentado;
    • Ter um conhecimento fiável e atempado das mercadorias Manifestadas e da respetiva localização ao longo da cadeia logística;
    • Motivar a "Certificação" em termos de "Security" dos Agentes (Operadores Logísticos) da cadeia de Transporte idêntica à que é suscetível de ser obtida pelos Expedidores Autorizados pela Alfândega relativamente aos Manifestos justificativos do Estatuto Comunitário das Mercadorias, através da ligação ao Novo Sistema de Trânsito Informatizado - NSTI, e idêntica à que está a ser desenvolvida no âmbito do CSI – Container Security Iniciative;
    • Diminuir os tempos de controlo e estadia dos navios e mercadorias em porto;
    • Melhorar as condições de comunicação e de alarme em situações de risco ou acidente.
  • Com um custo global estimado superior a 17 milhões de euros, o presente projeto de investimento foi candidato ao POAT – Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes, com uma taxa de comparticipação de 45%, e compreende como principais ações, as seguintes:

    • a construção da VILPL – Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões, que faz a ligação entre o porto de Leixões e a VRI – Via Regional Interior constituindo uma alternativa estratégica de acesso rodoviário à via estruturante de ligação Norte-Sul, IP1, e à via estruturante de ligação ao interior do país, IP4, permitindo segregar o tráfego portuário do tráfego local, melhorar a fluidez do trânsito na envolvente do porto de Leixões, aumentar a segurança operacional e otimizar a integração e articulação da atividade portuária com o tecido urbano envolvente;
    • a criação de uma Portaria Única, que se configura como o controlo de acesso único ao Porto de Leixões de viaturas pesadas e respetivas cargas. Assegurará o controlo automático das entradas e saídas devidamente suportadas por sistemas de informação que garantem a emissão de documentos legais e a integração da informação com o sistema aplicacional de gestão do negócio GCP – Gestão Comercial Portuária. Será criada uma área de controlo de mercadorias dotada de um scanner de contentores.
    • a criação de um parque de espera para camiões, com uma capacidade para cerca de 50 viaturas, cujo objetivo é garantir a operacionalidade na entrada no porto de Leixões, mesmo em condições adversas transitórias ou extraordinárias.

     

    Em termos de objetivos, a construção da VILPL permitirá:

    • Minimizar os conflitos entre o tráfego portuário e urbano, através da respetiva segregação e especialização;
    • Garantir que o previsível crescimento de tráfego no IC1/N107 não constitui, a médio prazo, um fator de bloqueamento no acesso ao Porto de Leixões;
    • Criar uma alternativa estratégica de acesso rodoviário à via estruturante de ligação Norte - Sul, Itinerário Principal 1 (IP1), e à via estruturante de ligação ao interior do país, Itinerário Principal 4 (IP4);
    • Criar uma alternativa de acesso rodoviário à Ponte do Freixo para o tráfego com origem e destino no Porto de Leixões e que circule pelo IP4, decorrente da criação da Via Regional Interior (VRI), objeto de concurso para concessão da construção e exploração em regime SCUT, a qual é particularmente interessante dado que não existe a aplicação de portagens na área do Grande Porto;
    • Diminuir os tempos de imobilização dos camiões nas portarias do porto de Leixões, através do aumento da eficiência operacional decorrente da concentração do tráfego portuário pesado numa única portaria, a qual deverá ser equipada com as novas tecnologias de leitura e integração aplicacional dos dados normalmente recolhidos à entrada/saída do porto de Leixões;
    • Aumentar a velocidade média do tráfego nas imediações do porto de Leixões, não só do tráfego portuário, mas também dos utilizadores do IC1, via muito congestionada, com um débito diário atual superior a 80.000 veículos;
    • Diminuir os tempos de transporte das mercadorias que passam por Leixões, através da melhoria das acessibilidades rodoviárias ao Porto de Leixões;
    • Possibilitar a criação de uma via exclusiva de acesso do porto de Leixões à plataforma multimodal e logística a desenvolver no Freixieiro, em interligação com espaços vocacionados com o transporte multimodal;
    • Contribuir para a qualidade de vida nas zonas urbanas envolventes do porto de Leixões;
    • Melhorar a função do Porto de Leixões enquanto grande interface na cadeia de transportes do Norte de Portugal.

    Ascendendo pouco acima dos 16 milhões de euros, a obra a construção da VILPL - Via Interior de Ligação do Porto de Leixões foi concluída em fevereiro 2004, afigurando-se como uma via exclusiva de acesso do Porto de Leixões à VRI-Via Regional Interior, sendo constituída por dois troços que totalizam uma extensão de cerca de 3,1 Km. O primeiro troço serve a circulação interna do porto, inicia-se sob o viaduto do IC1 e termina na zona da portaria, com um desenvolvimento de 779,25 metros (a portaria compreende cinco portas de saída e seis portas de entrada). O segundo troço inicia-se na futura portaria, no final do troço anterior e termina após a passagem sob a Linha da Póvoa, imediatamente antes do nó com a VRI, apresentando uma extensão de 2329,26 metros.

    O Projeto da Portaria Única do Porto de Leixões foi adjudicado em novembro de 2003 e contratado em março de 2004. Neste momento está a ser desenvolvida a Fase I do projeto correspondente ao estudo prévio em que será preparada a conceção e especificação do modelo funcional e definidos os requisitos necessários ao funcionamento do sistema. Com a aprovação da Fase I, será iniciada a Fase II de Aquisição dos Sistemas Especialistas. Na Fase III - Projeto de Execução haverá o desenvolvimento de software e a elaboração dos projetos de execução e cadernos de encargos para execução das infraestruturas. O projeto tem uma Fase IV de Assistência Técnica à execução das infraestruturas e implementação de sistemas.

Projetos de Cooperação

  • CTUR – Cruise Traffic and Urban Regeneration of City Port Heritage as a key for the Sustainable Economic, Social and Urban Development

    O projeto CTUR, a desenvolver com o apoio do Programa URBACT II, European Programme for Urban Sustainable Development, tem por objetivo a melhoria da integração dos espaços de fronteira urbano-portuária através do desenvolvimento do turismo de cruzeiros e surgiu na sequência da rede do projeto SUDEST – Sustainable Development of Sea Town.

    O consórcio do projeto CTUR é constituído pelo Município de Nápoles (Itália) - líder do projeto - e pelos seguintes parceiros:

    APDL – Administração Portuária dos Portos do Douro e Leixões (Portugal),

    Câmara Municipal de Matosinhos (Portugal),

    Município de Alicante (Espanha),

    Município de Dublin (Irlanda),

    Município de Helsínquia (Finlândia),

    Município de Rodhes (Grécia),

    Município de Rostock (Alemanha),

    Município de Trieste (Itália),

    Município de Varna (Bulgária),

    Generalitat Valenciana (Espanha),

    Autoridade Portuária de Nápoles (Itália).

    O investimento global ascende a 669.553,66 €, com uma taxa de comparticipação de 76%. O investimento líquido da APDL no projeto é de 13.000 €, com uma dotação de fundos comunitários associada de 52.000 €.

    O projeto, com data início em novembro de 2008, estender-se-á até maio de 2011.

    A nível local, a APDL e a Câmara Municipal de Matosinhos, que alimentam uma visão comum de desenvolvimento regional, irão promover, de acordo com as orientações do Programa URBACT II, a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de identificar soluções geradoras do aumento da atratividade das áreas fronteira urbano-portuária para os passageiros de cruzeiros, potenciando as valências turísticas já existentes e as sinergias criadas pelo grande investimento da APDL no Novo Terminal de Cruzeiros no Molhe Sul do Porto de Leixões, o qual compreende um novo cais de acostagem para navios até 300 metros de comprimento, um porto de recreio com 170 lugares e uma Estação de Passageiros com possibilidade de turnaround.

  • GASD – Green Atlantic for Sustainable Development

    O projeto GASD caracteriza-se como um processo de integração e desenvolvimento de competências e métodos visando a criação de uma plataforma europeia de especialistas e de atuação no âmbito da segurança marítima e ambiental. O projeto basear-se-á nos trabalhos já desenvolvidos neste domínio, promovendo recomendações relativamente a soluções operacionais de longo prazo construídas de acordo com as políticas comuns do Espaço Atlântico – Europa.

    O projeto permitirá, pela primeira vez no âmbito da cooperação inter-regional, uma visão concreta, integrada e operacional do desenvolvimento económico sustentável, baseada numa abordagem inovadora da segurança marítima e aplicada às atividades marítimas coletivas das regiões dos parceiros. Esta visão será traduzida nas ações práticas de demonstração, nas quais podem ser construídas políticas e regulamentos europeus integrados com a segurança marítima, com a inovação técnica, científica e tecnológica, e com o desenvolvimento económico.

    Deste ponto da vista, o projeto permitirá a exposição conjunta das regiões marítimas do Espaço Atlântico aos riscos das rotas marítimas, assim como, daqueles que possuem forte experiência na prevenção, na gestão e na limpeza das catástrofes ecológicas e marítimas. Por outro lado, associará regiões cujos recursos dependem da pesca e do turismo, e aquelas para as quais o conceito do desenvolvimento económico sustentável é fundamental: proteger os recursos e antecipar o futuro.

    O projeto contará com a experiência desenvolvida nas regiões dos parceiros privados e públicos, mobilizará as competências de cada região e será dirigido a soluções industriais e científicas com significativo valor acrescentado. Deste modo, será criado um cluster multidisciplinar que reforçará a atratividade das regiões do Espaço Atlântico, capaz de se tornar o cluster líder no conhecimento e competitividade no domínio da segurança marítima e ambiental – "O Cluster de Excelência Marítima e Ambiental".

    Com esta nova abordagem da segurança marítima e ambiental, o projeto GASD visa dois tipos de desafio das regiões marítimas envolvidas:

    Uma abordagem pró-activa da proteção ambiental, incluindo a exigente regulamentação das entidades envolvidas no desenvolvimento económico e marítimo, visando a proteção dos recursos específicos da pesca e do turismo nestas regiões;

    Um plano de desenvolvimento económico e regional diversificado, que respeite o ambiente incentivando atividades que oferecem valor acrescentado na ciência e tecnologia, nas aplicações industriais, na formação, etc.

    O método a utilizar procurará capitalizar as experiências das regiões marítimas do Espaço Atlântico na gestão de acidentes marítimos e operações portuárias. Focalizará também a atenção internacional em parcerias público-regionais e privadas nas duas áreas: I&D e Formação.

    O projeto GASD conta com a participação de 14 parceiros de cinco Estados Membro do Espaço Atlântico:

    França: Brest Technopolis Iroise Western Atlantic and Nantes Metropolis, ARESE FRANCE;

    Espanha: Região das Canárias; Região da Galiza – CETMAR, Gijón – Região das Astúrias;

    Portugal: CCDRN (Região Norte), Autoridade Portuária de Leixões - APDL;

    Grã-Bretanha: Região do Sudoeste de Inglaterra, através da University of Plymouth;

    Irlanda: Autoridade Regional do Sudoeste (National Maritime College, The Marine Resources e Coastal Research Centers da Irlanda) e Autoridade Regional do Oeste da Irlanda;

    Redes europeias: Europe+/EBN França – Brest

    Este projeto de cooperação foi aprovado para comparticipação comunitária pelo Programa INTERREG III B Espaço Atlântico, com um custo global estimado de 2.010 mil euros. A APDL contribuirá com 120.000 euros, beneficiando de uma taxa de comparticipação comunitária de 55%.

  • MARINE – Maritime Incident Research and Innovation Network

    O projeto MARINE tem por objetivo a criação de uma Rede de Investigação e Inovação para Acidentes Marítimos no Espaço Atlântico, capaz de promover a criação, transferência de conhecimento e tecnologias neste domínio.

    O consórcio do projeto MARINE é constituído pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, coordenador do projeto e pelos seguintes parceiros:

    APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A

    DHV TECNOPOR

    INOVAMAIS, S.A

    Instituto de Estúdios Marítimos - Corunha, Espanha

    Fundácion Universidade da Coruña, Espanha

    Ecole Nationale Superieure d' Ingénieurs – França

    Brest Pilotage – França

    University of Limerick – Irlanda


    As atividades da rede do projeto MARINE serão concentradas no estudo das capacidades e competências necessárias para enfrentar um acidente, nas suas diferentes fases:

    Identificar – identificar potenciais fontes de acidentes e caracterizar os ecossistemas marítimos;

    Prevenir e Proteger – Mitigar potenciais fontes de acidentes; observar e monitorar o espaço marítimo.

    Preparar – alocar e disponibilizar os méis necessários para fazer face a qualquer ocorrência;

    Recuperar - Mitigar as consequências resultantes do acidente, utilizando a caracterização do pré-acidente como referência.

    Em cada uma destas fases, é necessário decidir o que fazer (Plano de ação, dados/informação a recolher) e como fazer (quais as tecnologias e sistemas a utilizar). O principal objetivo da rede MARINE é fomentar a cooperação de diferentes organizações, que sejam capazes de promover a criação e transferência de conhecimento e tecnologias para enfrentar estes problemas.

    O consórcio do projeto MARINE acredita que a rede a criar poderá ser no futuro próximo uma referência a nível internacional no domínio dos acidentes marítimos.

    Os objetivos estratégicos da rede MARINE são os seguintes:

    Desenvolver um modelo de excelência organizativa em rede. Este visa tirar partido das tecnologias de informação de forma a articular as atividades entre os seus associados, e destes com as redes e parceiros associados. Este modelo contribuirá para a utilização e a endogeneização de novas tecnologias nas empresas, para acelerar o acesso a custos partilhados a técnicas e tecnologias desenvolvidas no âmbito da rede e, para orientar o seu desenvolvimento científico-tecnológico.

    Potenciar o desenvolvimento e criação de atividades económicas competitivas. Estas serão orientadas para o desenvolvimento de bens, produtos, serviços, projetos, e especialistas em sistemas e serviços emergentes em dois domínios de aplicação ligados às cidades costeiras, aos oceanos e à economia marinha: defesa e segurança, oceanografia e monitorização.

    Liderar o desenvolvimento de novas tecnologias, técnicas, produtos e serviços de elevado valor acrescentado e orientados para os domínios de aplicação já mencionados;
    Identificar forças e fraquezas regionais e sectoriais e promover soluções para os grandes desafios sociais, tecnológicos e comerciais nos domínios de aplicação dos acidentes marítimos;

    Contribuir para internacionalização da rede e das entidades nele envolvidas, tomando partido da grande procura internacional nas áreas e tecnologias.

    A rede MARINE visa alcançar estes objetivos através da articulação e criação do conhecimento e tecnologias nas ciências computacionais, na engenharia de controle, nos computadores, na eletrónica, nas comunicações, na engenharia de sistemas, na biologia e na biotecnologia.

    A rede MARINE posiciona-se sobre dois domínios de aplicação das tecnologias emergentes ligados às cidades costeiras e aos oceanos: defesa e segurança, oceanografia e monitorização. Estes domínios de aplicação apresentam um enorme potencial para o desenvolvimento de sistemas apenas tornados possíveis por estas novas tecnologias. A rede, a criar através do presente projeto, irá contribuir fortemente para estes domínios, através das tecnologias que têm sido desenvolvidas pelos diferentes membros do consórcio, pela cooperação transnacional promovida no âmbito do projeto, e ainda pelo potencial aplicacional no Espaço Atlântico, que pode, e deve ser transformado em valor e liderança pela rede MARINE.

    O consórcio do projeto MARINE reúne parceiros com diferentes competências e funções (ensino e investigação, inovação e transferência de tecnologia e utilizador final), todas elas fundamentais, para a criação e funcionamento da rede.

    Será ainda constituído um grupo de interesse, composto por outras entidades interessadas nestas atividades, mas que não serão parceiros.

    O desenvolvimento da rede MARINE no Espaço Atlântico assentará em 4 questões fundamentais:

    Criação de uma Comissão Executiva constituída por diferentes representantes de cada um dos países envolvidos, e que será responsável por todas as atividades a desenvolver pela rede. Esta Comissão Executiva será responsável por toda a gestão executiva de todo o projeto, estabelecendo a ponte entre todos os sócios e equipa técnica de gestão.

    Constituição de um Grupo de Interesse, composto por outras entidades interessadas nestes domínios de aplicação, mas que não serão parceiros da rede.

    Constituição de um Grupo de Acompanhamento, composto por peritos de reconhecido mérito internacional (por exemplo, Dr. Tiago Pitta e Cunha, Prof. Anthony Healey, etc.) e por elementos nomeados por outras instituições com interesse nos domínios de aplicação (por exemplo, Agência Europeia de Segurança Marítima, Conferência das Regiões Periféricas Marítimas, etc.).

    Desenvolvimento de projetos-piloto – "test-beds". Os "test-beds" serão projetos de duração e alcance limitados, focados em áreas de relevância para a atuação do centro de excelência, e que respondam a necessidades concretas das empresas do Espaço Atlântico. Através do projeto MARINE serão promovidos 4 projetos-piloto nas seguintes áreas, tecnologias para caracterização dos ecossistemas marítimos, tecnologias para proteção e vigilância marítimas, tecnologias para monitorização de acidentes ambientais e marítimos e biorremediação marinha. Pretende-se através destes projetos demonstrar o potencial de uma dada tecnologia ou aplicação e servir como plataforma de lançamento e de demonstração para a implementação de projetos mais vastos, recorrendo quer a financiamentos públicos europeus ou nacionais ou a financiamentos privados.

    Paralelamente, e sendo um dos objetivos da rede MARINE, promover a participação das diferentes regiões do Espaço Atlântico nos programas europeus, o projeto MARINE procurará instalar um sistema de vigilância tecnológica em Bruxelas, com informação privilegiada acerca dos programas e decisões da Comissão Europeia, sobre o 7º Programa Quadro de Apoio à Investigação e Desenvolvimento, novas tecnologias e instituições de I&D envolvidos.

    Este projeto de cooperação, no valor global de 701 mil euros, foi aprovado para comparticipação comunitária pelo Programa INTERREG III B Espaço Atlântico, com uma taxa de comparticipação comunitária de 55%. O valor estimado para a APDL é de 53 mil euros.

  • O Projeto "Promoção do Short Sea Shipping no Arco Atlântico", já concluído, consubstanciava-se num estudo que visava a definição de ações estratégicas para a promoção do transporte marítimo de curta distância como um elemento primordial para a melhoria económica, social e ambiental do Eixo Atlântico, propondo conceber soluções que estimulem o transporte marítimo de curta distância entre as regiões do Espaço Atlântico, mediante a criação de novas linhas de navegação e a dinamização das linhas existentes. Este projeto de cooperação, cofinanciado no âmbito da Iniciativa Comunitária INTERREG III B – Espaço Atlântico, envolve, para além do Porto de Leixões, entidades de Espanha, França e Inglaterra:

    1. Departamento de Transportes e Obras Públicas do Governo Vasco
    2. Autoridade Portuária de Bilbao
    3. Autoridade Portuária de Pasajes
    4. Conselho Económico e Social Vasco
    5. Conselho Regional de Aquitaine
    6. Conselho Regional de Poitou Charentes
    7. Autoridade Portuária de Vigo
    8. Autoridade Portuária de Gijón
    9. Gloucestershire County Council

    Afiguravam-se como principais objetivos do projeto:

    Promover o acesso das regiões atlânticas ao mercado europeu e desenvolver assim a coesão económica e social;

    Desenvolver um crescimento económico constante, evitando a saturação das estradas através de uma alternativa de transporte eficaz e menos poluente;

    Identificar os fluxos de mercadorias que podem ser transferidas mais facilmente para a via marítima;

    Propor linhas de SSS potenciais, ou autoestradas marítimas, suscetíveis de responderem às exigências do mercado:


    1. identificando os principais carregadores para os quais enviar a promoção do SSS


    2. dando números concretos de mercado aos armadores e operadores de linhas;

    Propor a criação de um grupo de parceiros (provavelmente online) que conte com a participação de todos os agentes que fazem parte da rede de short sea shipping, de maneira que se possa melhorar os aspetos que dificultam o desenvolvimento deste género de transporte;

    Informar os departamentos do ambiente das empresas carregadoras e das empresas de transporte sobre os certificados ambientais que podem adquirir ou conservar graças à utilização de um modo de transporte menos poluente.

    Efetivamente, o Estudo, realizado por uma equipa de consultores com o acompanhamento dos parceiros do projeto, contribuiu para corroborar as potencialidades de desenvolvimento do Transporte Marítimo de Curta Distância no Porto de Leixões.

    Importa referir que este Estudo foi desenvolvido com base em determinados pressupostos, dos quais destacamos:

    parâmetros físicos dos portos dos parceiros - calado mínimo a 8 metros, 250 metros de cais, 5 ha de terraplenos e acesso rápido à rede transeuropeia de transportes;

    rotas só entre dois portos (com origem num dos portos dos parceiros) situados em diferentes países com uma distância superior a 450 milhas;

    mínimo de duas escalas semanais;

    mínimo de 490.000 toneladas/ano.

    Deste modo, foram identificadas 10 rotas recomendadas como viáveis para o Transporte Marítimo de Curta Distância, suportado na transferência de mercadorias transportadas exclusivamente através da rodovia para o modo marítimo. Das 10 rotas recomendadas, o Porto de Leixões está presente em duas delas, como se pode constatar do Resumo Executivo em anexo:

    Leixões – Roterdão

    Leixões – Amberes/Antuérpia

    Bilbao – Zeebrugge

    Pasages - Amberes/Antuérpia

    Gijón - Amberes/Antuérpia

    Vigo - Amberes/Antuérpia

    La Rochelle – Bristol

    La Rochelle – Southampton

    Bordeaux – Bristol

    Bayonne - Southampton

  • Estes dois projetos ATMOS (Atlantic Arc Motorway of the Sea) e PLACA 4S (Promoción de Líneas de Ambito Corto en el Área Atlântica – Short Sea Shipping Sustainable), inserem-se nas iniciativas de estudos e redes de parceiros institucionais e privados promovidas no âmbito do TMCD e das Autoestradas do Mar e contam com a comparticipação comunitária do Programa INTERREG IIIB.

    No âmbito destes projetos objetiva-se a "montagem" de novas linhas de transporte de TMCD (Transporte Marítimo de Curta Distância), pelo que os estudos propostos incidirão na perspetiva da oferta (armadores/operadores de transporte marítimo) e na perspetiva da procura (carregadores), considerando as instituições públicas como catalisadoras do sistema, intermediárias e provedoras das infraestruturas e dos processos de regulação. Objetiva-se ainda desenvolver uma info-estrutura sobre o tracking das mercadorias.

    Os dois projetos serão desenvolvidos em conjunto, já que são idênticos entre si, embora incidentes em espaços geográficos diferentes: o ATMOS no Arco Atlântico e o PLACA no Sudoeste Europeu (Mediterrâneo).

     

     

    Os work – packages (WP), ou seja, as tarefas a desenvolver no âmbito dos projetos são as seguintes:

     

    Gestão do projeto (reuniões de trabalho, cluster de trabalho e avaliação);

    Inventário das Infraestruturas Logísticas, até ao fim do terceiro trimestre de 2005;

    Inventário de Estudos desenvolvidos no âmbito do Arco Atlântico e do Sudoeste Europeu, até ao fim do ano de 2005;

    Desenho das Linhas SSS e MOS (Autoestradas do Mar) no Arco Atlântico e Sudoeste Europeu, até ao fim do segundo trimestre de 2006;

    Aplicação de Soluções Tecnológicas, a ocorrer entre o primeiro e o terceiro trimestre de 2006;

    Projeto-piloto: desenho de um Plano de Negócio a ocorrer durante o ano de 2006;

    Divulgação e Disseminação do Projeto, a ocorrer até um semestre depois da conclusão do projeto, ou seja, até ao fim do segundo trimestre de 2007.

    Os valores globais de investimento previstos nos projetos ATMOS e PLACA ascendem respetivamente a 1.808.493,65 € e a 1.614.376,46 €.

    O investimento estimado para o Porto de Leixões nos projetos ATMOS e PLACA é de respetivamente 217.991,59€, com uma taxa de comparticipação de 57,87% e 186.987,72€, com uma taxa de comparticipação de 75%.

    Os parceiros principais e associados de cada um dos dois projetos são os seguintes:

     

    Projeto ATMOS

    Parceiros principais

    1. Ente Público Puertos de Galicia, que é líder do projecto (Espanha)
    2. Autoridad Portuaria de Gijon (Espanha)
    3. Autoridad Portuaria de la Bahia de Algeciras (Espanha)
    4. APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A. (Portugal)
    5. APS – Administração do Porto de Sines, S.A. (Portugal)
    6. Chambre de Commerce et d'Industrie de la Rochelle (França)
    7. Port of Cork CO. (Irlanda)

     

    Parceiros associados

    1. Naviera Alvargonzalez (Espanha)
    2. Associated Brithis Ports (Reino Unido)
    3. Empresa Pública Puertos de Andaluzia (Espanha)
    4. Euro Ferries Limited (Irlanda)
    5. Port of Waterford (Irlanda)
    6. Port Autonome de Bordeaux (França)
    7. Portel Servicios Telematicos (Espanha)

     

    Projeto PLACA

    Parceiros principais

    1. Autoridad Portuaria de Gijon, que é líder do projeto (Espanha)
    2. Ente Público Puertos de Galicia (Espanha)
    3. Empresa Pública Puertos de Andaluzia (Espanha)
    4. APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A. (Portugal)
    5. APS – Administração do Porto de Sines, S.A. (Portugal)
    6. Autoridad Portuaria de Tarragona (Espanha)
    7. Chambre de Commerce et d'Industrie de la Rochelle (França)

     

    Parceiros associados

    1. Naviera Alvargonzalez (Espanha)
    2. Autoridad Portuaria de la Bahia de Algeciras (Espanha)
    3. Port Autonome de Bordeaux (França)
    4. Port of Waterford (Irlanda)
    5. Mediterranean Ports Community, A.E.I.E. (Espanha)
    6. Port of Cork CO. (Irlanda)
    7. Portel Servicios Telematicos (Espanha)

     

    Para mais informações consultar a página web dos projetos: http://www.atmos-placa4s.info/

  • A APDL participa no projeto de Cooperação Inter-regional Europa do Mar, como colaboradora da CCDRN (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Regional do Norte) no Grupo Temático Transportes, Logística e Segurança Marítima.

    Trata-se de um projeto coordenado pela CRPM (Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa), a desenvolver até junho de 2006, com o envolvimento duma rede de regiões, cidades e entidades de investigação especializadas, constituída por 43 parceiros, com o objetivo de promover o mar como um fator de competitividade a nível europeu, organizada em cinco grupos de trabalho:

    Transportes, Logística e Segurança Marítima;

    Investigação, Desenvolvimento e Inovação;

    Desenvolvimento Sustentável;
    Governação;

    Economia e Emprego.

     

    Os principais objetivos do projeto são:

    contribuir para a publicação do Livro Verde da Comissão Europeia sobre a Europa do Mar;

    contribuir para a criação de uma base de informação sobre a atividade marítima na Europa (análise do impacte das atividades marítimas em termos económicos e de emprego, incluindo as dimensões humana e social);

    com base no intercâmbio de experiências e boas práticas, identificar os temas pertinentes de cooperação a privilegiar no período 2007/2013, entre os quais a cooperação marítima bilateral assumirá uma importância particular.

    Cada um dos grupos temáticos é dinamizado por um "expert", que no Grupo de Transportes, Logística e Segurança Marítima é o Prof. José Manuel Viegas.

    O tema central no Grupo de Transportes, Logística e Segurança Marítima é analisar como as Regiões Marítimas Periféricas podem promover o transporte marítimo, identificar os segmentos de mercado (produtos e relações geográficas) em que se pode operar com maior facilidade a transferência de carga do modo de transporte rodoviário para o transporte marítimo de curta distância e analisar as respetivas necessidades logísticas. Outro tema a ser abordado no âmbito do grupo de trabalho é a segurança na perspetiva "safety".

  • Este projeto de investimento, no valor global de 3 milhões de euros, foi aprovado para comparticipação comunitária pela Linha Orçamental das Redes Transeuropeias de Transporte (RTE-T), com uma taxa de comparticipação comunitária de 50%.

    O Projeto PIPE, da iniciativa da APP – Associação dos Portos de Portugal, tem por objetivo central a simplificação e harmonização de procedimentos em todos os portos portugueses, através da normalização de informação.

    As ações a realizar envolvem:

    o levantamento da atual situação e práticas em uso nos diferentes portos;

    a simplificação, normalização e harmonização de procedimentos nos portos nacionais;

    a definição de normas nacionais onde estejam explícitos procedimentos, informação necessária e padrões de serviço de cada entidade;

    estudo de soluções para a prestação de serviços por via eletrónica (electronic service delivery), tendo em conta:

      • Os procedimentos oficiais exigidos pela legislação nacional e diretivas comunitárias, identificando os constrangimentos existentes e propondo um plano de ação para a sua evolução;
      • Os regulamentos, editais e outros normativos emitidos pelas autoridades públicas com intervenção nos portos, identificando os constrangimentos existentes e propondo um plano de ação para a sua evolução;
      • As exigências de troca de informação de suporte às transações comerciais entre e com entidades privadas, uma vez que estas entidades atualmente também são corresponsáveis pelo volume de circulação de papel nos portos nacionais.

     

    Os principais objetivos do projeto são:

    facilitar o desenvolvimento do comércio intracomunitário e do comércio entre a Comunidade e o resto do mundo;

    contribuir para a mobilidade, ajudando a descongestionar os corredores terrestres com maior densidade de tráfego e a reduzir os custos externos dos transportes europeus, aumentando, a parte marítima do tráfego total, principalmente pela promoção transporte marítimo de curta distância;

    melhorar o acesso e reforçar a coesão económica e social da Comunidade Europeia, favorecendo o desenvolvimento das ligações marítimas intracomunitárias em especial das regiões insulares e periféricas da Comunidade;

    integrar o tráfego em cadeia de transporte multimodal;

    desenvolver a utilização de modos de transporte não poluentes.

    O estudo inicial foi adjudicado pela APP à empresa PriceWaterhouseCoopers.

  • Este projeto de investimento, no valor global de 2,5 milhões de euros, da responsabilidade da APP – Associação dos Portos de Portugal, foi aprovado para comparticipação comunitária pela Linha Orçamental das Redes Transeuropeias de Transporte (RTE-T), com uma taxa de comparticipação comunitária de 50%.

    Este projeto, que poderá constituir uma referência para a definição do modelo de funcionamento das autoestradas do mar, não só em Portugal, mas também na Europa, compreende três fases principais:

    1ª. Fase: Aprofundamento do modelo de articulação e funcionamento das autoestradas marítimas em Portugal

    Pretende-se nesta fase aprofundar a definição do modelo de articulação e funcionamento das autoestradas marítimas nos aspetos processuais, tecnológicos, estruturais e organizacionais. Pretende-se ainda suportar a Comissão Europeia na definição dos critérios de qualidade associados às autoestradas marítimas e avaliar os riscos e impactos da integração do sistema logístico e de transportes nacional nas autoestradas do mar.

    Esta fase foi projetada na candidatura com um valor de 500.000 €. Neste momento, prevê-se gastar, no âmbito desta fase, 399.000 €, com a adjudicação da prestação de serviços de consultoria à Fordesi.

    2ª. Fase: Desenho e desenvolvimento da info-estrutura de suporte às autoestradas marítimas

    Nesta fase será arquitetada e desenvolvida a info-estrutura de suporte às autoestradas marítimas, levando em consideração os desenvolvimentos em curso, particularmente, o respeitante aos satélites – programa Galileu.

    O valor de investimento previsto para esta fase ascende a 1,2 milhões de euros.

    3ª. Fase: Ações piloto

    Nesta última fase, com o valor previsto de 800.000 euros, o principal objetivo é definir e proceder à demonstração de novas atividades. Estas envolverão parceiros internacionais no estabelecimento de novos serviços marítimos inovadores. Estes serviços deverão fomentar a articulação do sistema marítimo-portuário nacional com as autoestradas marítimas Europeias.

    Esta fase contará com o envolvimento de um conjunto de parceiros representativos das 4 autoestradas marítimas para a estruturação das ações pilotos. Serão preparados protocolos de cooperação para a estruturação das ações piloto, com portos das seguintes zonas:

    Norte da Europa

    Báltico

    Atlântico

    Mediterrâneo

    As ações piloto incidirão nas seguintes questões:

    Identificação dos investimentos necessários,

    Estabelecimento de protocolos de cooperação entre portos e de parcerias estratégicas,

    Estruturação dos requisitos de segurança e proteção associados,

    Configuração das componentes de promoção e marketing (articuladas entre os portos),

    Testes e exercícios para a garantia dos processos de proteção,

    Envolvimento de outros parceiros nas cadeias logísticas,

    Integração de sistemas de informação,

    Recolha de métricas (negócio e serviços).

  • Este projeto foi objeto de candidatura ao Programa URBACT e agrega como parceiros os Municípios, as Autoridades Portuárias e as Universidades de Arquitetura das cidades de Nápoles (que lidera o projeto), Bastia, Livorno, Le Havre, Siracusa e Porto.

    O projeto tem como objetivo a troca de experiências e o desenvolvimento de estudos de integração das áreas portuárias nas respetivas cidades.

    Os representantes da Universidade do Porto no projeto, mais concretamente os elementos da equipa Sr. Prof. Rui Braz Afonso, do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Porto, desenvolverão os estudos do lado português e terão como interlocutores locais no projeto:

    a SRU Porto (Sociedade de Renovação Urbana);

    a Câmara Municipal de Matosinhos;

    e a APDL, atendendo à sua área de jurisdição, às ações previstas no seu Plano Estratégico e às salutares experiências anteriores de colaboração da APDL com a Universidade.

    O envolvimento financeiro da APDL será de 12.000 €, 6.000 € em cada um dos dois anos de duração do projeto.

Projetos de Investigação em Consórcio

  • MARPORT – Agitação Marítima

    O projeto MARPORT foi submetido à Agência de Inovação no âmbito do Sistema de Apoio à Investigação e Desenvolvimento Empresarial Aplicado – Programa IDEIA inserido no Programa Operacional da Economia (POE) e no Programa Operacional da Ciência, Tecnologia, Inovação (POCTI).

    O projeto pretende desenvolver um sistema dirigido aos maiores portos nacionais, o qual produza previsões de agitação marítima à entrada dos portos baseada em modelos mais rigorosos do que os normalmente utilizados pelos serviços meteorológicos para as previsões globais. Um sistema de previsão meteorológica e de agitação marítima de grande rigor, assente em modelos de alta resolução à escala local, é hoje um instrumento indispensável para as Autoridades Portuárias, sendo a sua utilização crescente nos maiores portos do mundo. A incorporação de previsões de rigor adequado na gestão portuária eleva a qualidade do serviço e a segurança, acrescentando valor e obviando riscos de acidentes.

    O sistema que se propões assentará em modelos de alta resolução à escala local (modelo atmosférico de escala limitada MM5 e modelo de agitação marítima regional SWAN), com condições iniciais e de fronteira proporcionadas respetivamente, por modelos globais (GFS e WAN).

    O Consórcio do Projeto é constituído pela Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A, Porto de Sines, S.A, Instituto Superior Técnico e Puertos del Estado.

    O projeto será desenvolvido nas seguintes fases:

    Fase 1 – Estabelecimento do Centro de Cálculo e de Fusão de Dados;

    Fase 2 – Instalação e Validação do Modelo Atmosférico de Escala Limitada MM5;

    Fase 3 – Instalação e Implementação do Modelo de Agitação Marítima WAM no Atlântico Norte

    Fase 4 – Instalação e Implementação do Modelo de Agitação Marítima na Costa Portuguesa

    Fase 5 – Integração e Automatização dos Modelos – Implementação do Sistema

    Fase 6 – Visualização de Dados

    Fase 7 – Testes e Relatórios Finais

    O valor global estimado do projeto é de cerca de 200 mil euros, com uma taxa média de comparticipação comunitária de 50%. O orçamento da APDL é de aproximadamente 34 mil euros.

  • Este Centro tem como Missão:

    "Promover a excelência da Região Norte de Portugal, explorando as oportunidades que o Oceano encerra, através do fomento da cooperação entre o sistema universitário e o tecido empresarial e estimulando a transferência de conhecimentos na área dos Recursos Marinhos, com uma forte intervenção das Tecnologias de Informação e Comunicação"

    E como Parceiros Principais as seguintes entidades:

    ANJE – Estímulo ao empreendedorismo, fortes competências na área da Formação;

    ESB – Fortes competências na área de Investigação em Biotecnologia;

    Microsoft – Competências nas áreas das TIC's;

    CIIMAR – Competências na área dos Recursos Marinhos;

    CMM (Câmara Municipal de Matosinhos) – Representante dos interesses da Região.

  • Os parceiros deste projeto, já concluído, foram a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o ISR – Instituto de Sistemas e Robótica, Pólo do Porto e a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA.

    O objetivo do projeto IES foi a concepção e implementação de um sistema de inspeção de infraestruturas submarinas, de baixo custo e fácil operação. O sistema é constituído por um veículo submarino operado remotamente, uma consola de operação, um sistema de posicionamento, um sistema de movimentação do veículo e uma bateria de sensores específicos para cada tipo de aplicação. O veículo transporta o equipamento de inspeção adequado e é tele-operado a partir da superfície, através de um cordão umbilical.

    O investimento, no valor total de 196.990 €, foi financiado por fundos comunitários, com uma taxa média de comparticipação aproximada de 60%.

    O projeto surgiu da necessidade de diversas entidades nacionais disporem de um sistema adequado para tarefas de inspeção em ambientes subaquáticos.

    Uma destas entidades é a APDL que, dado o elevado número e extensão de obras submersas, necessita de as inspecionar quer durante a sua execução quer em tarefas de manutenção. Adicionando a esta necessidade a experiência e o "know-how" em tecnologia subaquática da equipa de investigação da FEUP e do ISR, foi formado o consórcio que teve por fim o desenvolvimento do sistema em questão.

    As principais inovações do Sistema IES relativamente às soluções com ROV (Veículo Operado Remotamente) disponíveis comercialmente são:

    Sistemas de computação e de energia a bordo - Esta configuração física requer um número de fios no cabo umbilical muito pequeno minimizando assim o efeito de drag e melhorando o desempenho;

    Dois modos de operação: tele-operação e tele-programação - O modo de tele-operação é usual no sistema ROV. O modo de tele-programação permite ao operador programar operações automatizadas tais como seguimento de trajetórias, deslocação para um dado local, modo de movimentação, etc.

    Navegação integrada - O sistema de navegação IES integra dados provenientes de um sistema acústico externo com os de um conjunto de sensores internos por forma a obter elevada precisão no posicionamento e desempenho no controlo;

    Controlo baseado no PC - Fácil de utilizar, tecnologia COTS, custos de desenvolvimento e de manutenção baixos.

    Sistema de controlo avançados.

    Para mais informações consulte aqui a página web do projeto.

  • Os parceiros deste projeto em curso são a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto, o VERIMAG – Institut d'Informatique et Mathematiques Appliquées de Grenoble a UBC – Universidade da Califórnia Berkeley e a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA.

    São objetivos deste projeto a conceção e implementação de um sistema de operação e inspeção subaquáticas para diversos ambientes operacionais. Este sistema terá por base o protótipo desenvolvido no âmbito do projeto IES, que é constituído por um veículo submarino operado remotamente, uma consola de operação, um sistema de posicionamento, um sistema de movimentação do veículo e uma bateria de sensores.

    O sistema a desenvolver permitirá aproveitar as potencialidades demonstradas pelo protótipo, dotando-o de um conjunto de novas funcionalidades. Pretende-se obter um sistema modular que possa ser configurado para utilização em múltiplos cenários operacionais, nomeadamente operações em portos, albufeiras, sistemas de descarga de efluentes, bem como aplicações de arqueologia submarina. Serão integrados a bordo do veículo diferentes sensores e sistemas de inspeção, bem como um sistema mecânico que permita a realização de operações de intervenção subaquática. O comando destes sistemas será realizado através de interfaces de operação que serão desenvolvidos no âmbito do projeto. O sistema de controlo do veículo será também alvo de novos desenvolvimentos, de forma a satisfazer os requisitos impostos pelas aplicações em vista para o sistema.

    São características inovadoras deste projeto a conceção e desenvolvimento em Portugal de um sistema configurável e multi-aplicação para inspeção e operação subaquática baseado num veículo submarino operado remotamente. Os desenvolvimentos serão realizados numa ótica de sistema aberto, de forma a facilitar a incorporação de novas funcionalidades que venham, eventualmente, a revelar-se necessárias.

    Este projeto é comparticipado pelo POSI (Programa Operacional da Sociedade de Informação), através da Medida de Investigação e Desenvolvimento em Consórcio, com um valor total de investimento de 364 314 € e uma taxa de comparticipação de 70%.

  • Este projeto resultou de um acordo de cooperação entre as três Autoridades Portuárias (Leixões, Lisboa e Sines) e objetiva o desenvolvimento de uma solução aplicacional comum, através da contratação dos serviços necessários ao seu desenvolvimento.

    Esta solução aplicacional comum visa servir de plataforma de interligação das Administrações Portuárias a todas as entidades e agentes económicos que exercem as suas atividades nos respetivos portos, bem como suprir as necessidades de tratamento interno de informação.

    Objetiva-se atingir um marco de histórico na relação entre os mecanismos do Estado nos portos e os diferentes agentes económicos, de características inovadoras ao nível dos sistemas de comunicação no sector portuário e de reconhecida compatibilização de interesses e de benefícios globais:

    Despacho aduaneiro da mercadoria prévio à chegada da mesma;

    Suporte efetivo ao controlo e combate à fraude e evasão fiscal;

    Redução do número de contatos entre os intervenientes;

    Redução dos investimentos e dos custos diretos dos agentes económicos e linhas de navegação;

    Apresentação normalizada comum em termos de formulários e principalmente de procedimentos comuns nos três maiores portos nacionais, resultantes de harmonização e simplificação;

    Integração e disponibilização de um acesso aberto e generalizado à informação a todas as partes interessadas, incluindo importadores e exportadores;

    Indução de aumentos de produtividade, permitindo ajudar os parceiros a ultrapassar barreiras tecnológicas e processuais, disponibilizando soluções inovadoras que permitam comunicar com qualquer dos portos, receber e integrar respostas aos despachos e organizar a sua relação com os respetivos clientes.

    Este projeto resultou com base nos seguintes pressupostos:

    As plataformas de desenvolvimento tecnológico das aplicações de gestão de navios, mercadorias e comercial são semelhantes nos três portos;

    As necessidades de adaptação das mesmas, para cumprimento das especificações do projeto SDS definidas pela DGAEIC e DGITA, são comuns;

    Os agentes económicos envolvidos nas atividades portuárias estão interessados na utilização de soluções comuns que se traduzam imediatamente em redução de custos diretos, de investimentos realizados por si e pelas linhas ou armadores que representam, reclamando um sistema único para comunicar com as Autoridades Portuárias e com as Alfândegas, com particular incidência na vertente da carga contentorizada;

    A disponibilidade da Alfândega de desenvolver o sistema SDS em cinco meses, em tempo útil da entrada do Terminal XXI em Sines, é uma oportunidade para uma resposta conjunta no sentido da construção de uma solução comum, partilhada pelas três entidades (APDL, APL, APS), partindo da evolução de partes dos sistemas atualmente em funcionamento;

    É essencial garantir que os sistemas das Administrações Portuárias estejam capacitados para se constituírem como plataforma comum de receção e disseminação de informação com outros sistemas, nomeadamente com os sistemas da Alfândega, SDS, e os restantes utilizadores dos portos.

    A Plataforma Comum de Gestão Portuária assentou tecnicamente em experiências já desenvolvidas:

    na APDL, que já tinha em funcionamento uma aplicação (GCP – Gestão Comercial Portuária) que sustenta o relacionamento, por via eletrónica, entre o Concessionário do Terminal de Contentores (TCL), a Autoridade Portuária e a Alfândega, permitindo, em particular, automatizar a autorização de saída de contentores.

    na APL, a qual possui, desde há algum tempo, uma aplicação que permite a transmissão eletrónica dos manifestos dos Agentes de Navegação para a Autoridade Portuária.

    A Plataforma Comum de Gestão Portuária arrancou com um valor previsto global de 8,3 milhões de euros. O valor previsto para a APDL foi de 2,8 milhões de euros. Houve a intenção de tentar formalizar a candidatura deste projeto ao POAT (Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes), o que ainda não se concretizou.

    Existe uma sobreposição parcial entre os projetos Pcom e SCOPe.

    A Pcom compreende:

    todo processo do meio de transporte (associado ao navio), que não está contemplado no SCOPe e que tem sido identificado como um investimento complementar do SCOPe;

    e todo o processo das mercadorias (associado à mercadoria movimentada), mas limitada aos elos diretos da cadeia de transporte que se relacionam com o Porto de Leixões.

    O SCOPe só aborda o processo das mercadorias, mas integrado na cadeia logística de transporte, ou seja, compreende a análise do processo contemplando, para além do Agente de Navegação, os elos da cadeia de transporte seguintes: Transitários e Carregadores/Recebedores da Carga.

  • Os parceiros deste projeto em curso são a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, o VERIMAG – Institut d'Informatique et Mathematiques Appliquées de Grenoble, a UBC – Universidade da Califórnia Berkeley e a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA.

    Os principais objetivos tecnológicos do projeto PISCIS são:

    Demonstração de uma abordagem inovadora para exploração subaquática em tempo real com múltiplos veículos submarinos. Esta abordagem permite o estudo detalhado de áreas do oceano na ordem das dezenas de quilómetros quadrados com uma resolução espacial nunca antes atingida.

    Demonstração da base tecnológica para uma família de veículos submarinos autónomos de baixo custo, facilmente programáveis e reconfiguráveis.

    Projeto e construção de um sistema de demonstração de um veículo submarino autónomo para a operação a baixo custo nas águas costeiras portuguesas. Este veículo terá uma arquitetura modular e poderá ser configurado para vários tipos de missões.

    Demonstração das capacidades operacionais do sistema PISCIS em aplicações de oceanografia, batimetria, arqueologia marítima e monitorização de efluentes.

    Demonstração de capacidades de cooperação com outros veículos autónomos, nomeadamente veículos aéreos da Universidade da Califórnia em Berkeley.

    Este projeto requer desenvolvimentos paralelos em várias tecnologias que, constituem por isso, outros objetivos tecnológicos:

    Sistema de posicionamento acústico - Este sistema, que poderá ser utilizado independentemente do restante sistema PISCIS é uma extensão dos desenvolvimentos de projetos anteriores para o posicionamento simultâneo de múltiplos veículos.

    Sistema de navegação inercial - Para além da solução mais comum baseada numa rede acústica, será importante desenvolver veículos capazes de operar em áreas mais vastas do oceano, onde a utilização de faróis acústicos poderá não ser praticável. Desta forma, optou-se por instalar, num dos veículos, um sistema de navegação inercial de elevada precisão que, juntamente com um ADCP com capacidade de medir velocidades absolutas, permitirá uma navegação precisa, sem a utilização de sinais acústicos, durante longos períodos de tempo.

    Sistema de acostagem submarina - Este sistema permitirá a monitorização remota de dados com intervenções pontuais despoletadas pela ocorrência de fenómenos.

    Controlo de formações de veículos com baixa taxa de comunicações - Este é um tópico muito importante não só para as aplicações submarinas, em que as baixas taxas de comunicações são uma limitação tecnológica, mas também para outras aplicações em que estas são uma imposição ambiental ou de missão, por exemplo uma aplicação militar.

    Interfaces de operação - Muito do êxito do sistema passa pela facilidade da sua utilização, quer a nível de especificação de missões, quer a nível de análise de resultados. Esta tecnologia é, pois, essencial para o sucesso do projeto e terá ainda a possibilidade de integração com bases de dados oceanográficas.

    Este projeto está a ser comparticipado pelo POSI (Programa Operacional da Sociedade de Informação), através da Medida de Investigação e Desenvolvimento em Consórcio, com um valor total de investimento de € 1 062 902 e uma taxa média de comparticipação aproximada de 75%.

     

    Para mais informações consulte aqui a página web do projeto.

  • O projeto SCOPe – Sistema da Comunidade Portuária Eletrónico consiste na conceção de um modelo organizativo integrado de gestão dos processos correlacionados com a transferência e circulação eletrónica dos dados do Manifesto de Carga e de Descarga das mercadorias que passam pelo porto de Leixões, cobrindo todos os atores da Comunidade Portuária, nomeadamente a APDL, S.A. (autoridade portuária), a Alfândega de Leixões (autoridade aduaneira), os Transitários, os Agentes de Navegação, os Despachantes, os Armadores ou Operadores de Transporte Marítimo e os Carregadores e os Recebedores de Carga.

    O principal objetivo do projeto é a Normalização do Manifesto, Harmonização e Simplificação de Processos e Circulação Eletrónica dos Manifestos entre os diferentes atores da Comunidade Portuária de Leixões.

    Este modelo de transmissão a desenvolver e a implementar nos parceiros principais do consórcio pretende responder aos requisitos informativos e organizativos de todos os atores da Comunidade Portuária de Leixões, em termos de interoperabilidade e de modernização dos mecanismos de regulação, otimizando a utilização da telemática na cadeia logística de Leixões.

    Pretende-se que o modelo a criar seja aberto, crítico, inter-operante com ambientes heterogéneos, flexível, escalável, compatível com os modelos em fase de normalização no âmbito da UN/CEFACT e que supere as limitações detetadas no âmbito das soluções já existentes, nomeadamente ao nível da monitorização inteligente dos processos, avaliação do desempenho e serviços de compensação e de certificação.

    É claramente neste domínio que se posiciona a inovação deste projeto, ao endereçar a inovação de processos (referentes aos Conhecimentos e Manifestos de Carga/Descarga na cadeia logística) por forma a garantir o seu valor aduaneiro, potenciar a inovação de produtos (software associado aos processos), assegurar a interoperabilidade (conceção do processo de certificação para regular a adesão de novos intervenientes ao sistema) e potenciar a disseminação nacional da solução, através da partição clara dos subconjuntos standard nacional e especificidade local.

    Os parceiros principais do presente projeto constituem uma amostra suficientemente representativa da realidade organizativa do sector portuário de Leixões:

    Coordenação: APDL, Alfândega, INESC Porto, AGEPOR (Associação dos Agentes de Navegação) e APAT (Associação dos Transitários de Portugal)

    Operadores Portuários: TCL e TCGL;

    Agentes de Navegação: Burmester, E A Moreira, Euronave, Ibero Linhas, Navex, Garland, Sofrena, Pinto Basto e David José de Pinho;

    Transitários: Portocargo, Rangel e Trevomar;

    Despachantes: Laroze, Nascimar e Intermesum;

    Carregador: Soporcel;

    Software Houses: APIE, Atlanta, Maeil, FCR e IBS.

    O projeto conta ainda com um conjunto significativo de parceiros associados:

    Armadores: Cosco Europe, Holland Maas Shipping, NYK Line, Vieira & Silva, Mutualista Açoriana, Andrew Weir Shipping e Portlink;

    Carregadores/Recebedores de Carga: Corticeira Amorim e Invicta Comércio Internacional;

    Agentes de Navegação: ASECO, ALPI Portugal, AMI, ATN, Box Lines, Knudsen, Guinave, ICC, IBESMAR – SAGEMAR, Keller, Lusofrete, Marax, Ninfetrans, Orey, Portmar, Rawes e Transtráfico;

    Transitários: MacAndrews, Speditur, Olicargo, Eurolis, Cargolândia, Morais, Napoleão & Soares e NCL.

    O presente projeto, com um investimento global de 1,9 milhões de euros foi objeto de candidatura à medida Investigação em Consórcio, no âmbito dos programas operacionais POCTI e POSI, gerida pela Agência de Inovação. As taxas de comparticipação atribuídas à maioria dos parceiros principais do projeto oscilam entre 55% e 60% das despesas elegíveis.