A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), tem em curso uma campanha de informação da comunidade sobre a reconversão do Terminal Multiusos no Novo Terminal de Leixões e da Modernização do Porto de Pesca.
 

Esta campanha arrancou, este fim-de-semana com a colocação de outdoors informativos nas imediações do Porto de Leixões. A esta iniciativa seguir-se-á sessões de informação, bem como outros suportes de divulgação e de informação, com o objetivo de esclarecer a Comunidade Local sobre este importante projeto da APDL.
 

As iniciativas são anunciadas, depois de, no início do mês de agosto terem sido revelados os resultados "Resumo Não Técnico" do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da empreitada e que concluem que os impactos negativos da obra são pouco significativos e têm caráter temporário, estando relacionados com a fase de construção do novo terminal.

O Presidente da APDL, Eng. Nuno Araújo sublinha que os resultados deste estudo são "a confirmação dos esforços concretizados" e que a construção do terminal terá "inegáveis consequências positivas, uma vez que, por um lado, vai permitir que o Porto de Leixões se adapte às novas exigências das frotas mundiais e, por outro, vai gerar um importante impacto social e económico na região e no país". Nuno Araújo acrescenta ainda "é um investimento imprescindível".
 

Estima-se que a obra gere mais 175 postos de trabalho diretos, o que representam 2,5% do número de desempregados residentes em Matosinhos e, 5 mil indiretos, dos quais cerca de 1.100 em empresas diretamente ligadas ao setor portuário e que provoque um crescimento de 17% na capacidade do Porto de Leixões em receber mais movimento, ou seja, um crescimento de 60% na movimentação de carga contentorizada, e de 200% em carga Ro-Ro.
 

Os benefícios para a região passam ainda por uma redução da sinistralidade, poupanças nos custos de transporte ao longo da cadeia logística de 115 milhões de euros, €900 milhões/ano no aumento do Valor Acrescentado Bruto, provocado direta, indiretamente e de forma induzida por estes investimentos e um aumento do peso do Porto de Leixões no PIB nacional para 7% em 2026 (versus 4,9% em 2018).
 

O Novo Terminal de Leixões terá, ainda, impactos ambientais positivos, contabilizados em 50 milhões de euros e trará melhores condições para a atividade de pesca.
 

A APDL reforça, também, a total disponibilidade para responder a todas as questões e anseios da comunidade e partes envolvidas.

 

Agosto 2020