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APDL vê aprovada Candidatura de Estudo para a Sustentabilidade, ao Programa Connecting Europe Facility - Transport

 

Foi aprovada no passado dia 15 de julho a candidatura da APDL "Studies for the Sustainable Development of the Port Cluster of Leixões", a única candidatura portuguesa a merecer  aprovação na CALL 2020, do Connecting Europe Facility - Transport.

 

A Ação, com um valor de investimento aprovado de 990 mil euros e uma taxa de comparticipação de 50% (correspondendo a um co-financiamento de 495 mil euros), consiste em estudos preparatórios para intervenções nas áreas de resiliência das infraestruturas de proteção marítima e transição energética no Porto de Leixões e Cais da Arrábida na Via Navegável do Douro.

 

Com o objetivo de cumprir os objetivos do Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) de neutralidade climática no cluster portuário gerido pela APDL e fortalecendo os esforços de proteção ao clima e construção de resiliência, a Ação visa atender às seguintes necessidades:

  • Descarbonizar os sistemas energéticos do cluster portuário gerido pela APDL;
  • Resistência ao clima, construção de resiliência, prevenção e preparação de infraestruturas marítimas e portuárias.

 

A Ação permitirá ainda alcançar os seguintes objetivos:

  • Melhoria da resiliência das infraestruturas de proteção marítima, permitindo às infraestruturas de proteção resistir aos impactos de condições climáticas extremas, mantendo o porto operacional em todas as condições meteorológicas e contribuindo para a proteção da orla costeira e da entrada da barra do Douro.
  • Reduzir a poluição atmosférica e sonora e as emissões de GEE no cluster portuário, promovendo a transição energética através do fornecimento de energia elétrica em terra e melhorando métodos, equipamentos e regulamentos dentro das áreas portuárias, em cooperação com a comunidade portuária.

 

Refira-se que a APDL iniciou o Projeto Roadmap para a transição energética e descarbonização da atividade, que levará a alcançar a neutralidade carbónica e a autossuficiência energética em 2035, o que significará fazê-lo 15 anos mais cedo do que o estipulado no chamado European Green Deal.

 

Julho 2021