A APDL foi um dos parceiros da primeira edição do Programa Bluetech Accelerator – Ports & Shipping 4.0, na qualidade de porto pioneiro (Acceleration Partner na iniciativa). O relatório do impacto deste programa agora divulgado, revela impactos potenciais positivos para a empresa na redução da sua pegada de carbono, contribuindo para uma redução compensada de 13 mil toneladas de CO2 nas suas três unidades de negócio: Porto de Leixões, Porto de Viana do Castelo e Via Navegável do Douro.

 

Este relatório permite demonstrar que o projeto em marcha poderá conduzir no futuro a uma poupança significativa das emissões de CO2, através da geração de energia renovável das ondas, capturáveis em dispositivos aderentes aos molhes do Douro, Leixões e Viana do Castelo. O início com uma instalação piloto no molhe norte do Douro está já em cima da mesa.

 

Nas palavras do Presidente Nuno Araújo, estes resultados traduzem-se num "impacto muito positivo no processo de descarbonização que vem sendo dinamizado nestas unidades de negócio, que faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa, que pretende reduzir a sua pegada ambiental, tornando as infraestruturas mais sustentáveis e colaborando nos objetivos nacionais e europeus da neutralidade carbónica".

 

O uso do Bluetech Accelerator surge como uma ferramenta inovadora no impulsionar do uso das novas tecnologias em prol da competitividade portuária trazendo valor acrescentado aos portos e consequentemente à economia nacional. Com estes resultados, a empresa consolida o seu conceito de "Porto Inteligente", sendo este o caminho a seguir para um modelo de negócio portuário mais eficiente, ágil, rápido, seguro e sustentável.

 

O programa Bluetech Accelerator é uma iniciativa pioneira que ajudou a gerar as condições necessárias para dinamizar negócios inovadores no âmbito da Economia do Mar em Portugal, nomeadamente nas áreas da investigação, desenvolvimento e inovação. 

 

Esta iniciativa faz parte do programa ‘Ocean Portugal', desenvolvido pelo Ministério do Mar e pela FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, sendo coordenado pela Direção-Geral de Política do Mar e implementado pela Beta-i. O objetivo passa pelo desenvolvimento da inovação e empreendedorismo na economia do Mar, convidando ‘startups' e organizações ‘tratoras' a desenvolverem projetos para "solucionar desafios correntes", que têm impacto na atividade destas entidades.

 

Março 2021